Revista de Psicoanálisis




Datos del documento:

Título:Vulnerabilidad biológica, respuestas adaptativas del cerebro y mecanismos de reacción al tratamiento en la depresión mayor. Implicaciones para los estudios biológicos de las psicoterapias psicoanalíticas
Autor(es):
Fecha de Edición:2020
Páginas:p. 127-151
Notas:Notas sobre este artículo: Pertenece a la parte: Jornadas Joseph Sandler, mayo 2019, APA, IPA, UBA
Descriptores:
Volumen y Número:2020|Volumen 77 - Nro. 04
Cita bibliográfica:
Derechos:Material digitalizado con exclusivos fines de preservación y difusión del conocimiento académico producido en la Institución. Su utilización debe ser acompañada por la cita bibliográfica con reconocimiento de la fuente.
Resumen:Un importante desafío que enfrenta la investigación clínica de la neurociencia contemporánea del trastorno depresivo es el de desentrañar las causas de la enfermedad diferenciándolas de los efectos del estrés crónico, las reacciones compensatorias y los efectos de un tratamiento. Los estudios realizados con individuos ya enfermos no han permitido distinguir estos efectos. Un desafío similar plantea identificar los mecanismos cerebrales que producen efectos terapéuticos en las psicoterapias psicoanalíticas. En este trabajo se presentarán hallazgos provenientes de estudios realizados con individuos que tenían un alto riesgo de desarrollar un trastorno depresivoy en los que se distinguieron las auténticas vulnerabilidades cerebrales del estrés crónico y de los efectos compensatorios. Se expondrán hallazgos de otros diseños de investigación que han comenzado a detectar los efectos cerebrales de un tratamiento y a mostrar cómo intervienen dichos efectos en la respuesta a este último. Estos diseños de investigación y hallazgos permitirán planear y conducir estudios que procuren identificar los mecanismos de respuesta al tratamiento psicoanalítico. Lo descubierto hasta ahora sobre la vulnerabilidad biológica, las respuestas compensatorias y los efectos del tratamiento en el trastorno depresivo han revelado, por un lado, las limitaciones biológicas que puede encontrar un tratamiento y, por otro lado, las notables posibilidades que puede sacar a relucir una terapia (psicoanalítica o no) que sea eficaz. Hoy tenemos las herramientas y métodos para identificar de qué manera el psicoanálisis modifica la estructura del cerebro y discernir cómo generan dichos cambios una reacción terapéutica. Esto les brinda a psicoanalistas y neurocientíficos la oportunidad de trabajar juntos en el desarrollo de un proyecto de creación de una nueva psicología científica psicoanalítica. La reseña presentada en este artículo tiene tres objetivos: 1) Identificar qué característica cerebral se transmite a lo largo de generaciones como vulnerabilidad biológica de una familia que predispone para el trastorno depresivo. 2) Mostrar cómo pueden usarse las resonancias magnéticas del cerebro como variables de resultados en ensayos aleatorios controlados de la depresión, a fin de discernir los efectos de un tratamiento en la estructura, el metabolismo y las funciones cerebrales. 3) Analizar las implicaciones de estos hallazgos para estudiar los fundamentos neurobiológicos del tratamiento psicoanalítico de la depresión.
Abstract:Biological Vulnerability, Adaptive Brain Responses and Mechanisms of Treatment Response in Major Depression: Implications for Biological Studies of Psychoanalytic Psychotherapies A major challenge in contemporary clinical neuroscience research of depressive illness is disentangling the causes of the illness from the effects of chronic stress, compensatory responses, and treatment effects. Studies of already ill individuals cannot distinguish these effects. Similar challenges pertain to identifying brain-based mechanisms for the therapeutic effects of psychoanalytic psychotherapies. This paper will present findings from studies of individuals at high risk for developing depressive illness that have distinguished true brain-based vulnerabilities from chronic stress and compensatory effects. It will present findings from other designs have begun to identify treatment effects on the brain and the ways in which those effects mediate treatment response. These study designs and findings will inform the design and conduct of studies that aim to identify the mechanisms of treatment response in psychoanalysis. Findings thus far for biological vulnerabilities, compensatory responses, and treatment effects in depressive illness speak to both the biological constraints that can be encountered in treatment and the remarkable biological potentialities that can be unlocked through effective therapies, including psychoanalytic therapies. We now have the tools and methods to identify how psychoanalysis changes the brain and to discern how those brain changes produce a therapeutic response, which affords the opportunity for psychoanalysts and neuroscientists to work together to develop a project for a new scientific psychology of psychanalysis. The review of work represented in this report has 3 aims: (1) to identify what in the brain is transmitted across generations as a biological vulnerability within families that predisposes to depressive illness; (2) to show how we can use brain imaging measures as outcome variables in randomized controlled trials of depression to identify the effects of treatment on brain structure, metabolism, and function; and (3) to discuss the implications of these findings for studying the neurobiological underpinnings of psychoanalytic treatment for depressive illness.
Resumo:Vulnerabilidade biológica, respostas adaptativas do cérebro e mecanismos de reação ao tratamento na depressão maior: implicações para as pesquisas biológicas das psicoterapias psicanalíticas Um importante desafio enfrentado pela investigação clínica da neurociência contemporânea do transtorno depressivo é o de desentranhar as causas da doença diferenciando-as dos efeitos do estresse crônico, das reações compensatórias e dos efeitos de um tratamento. Os estudos realizados com indivíduos já doentes não permitiram distinguir estes efeitos. Um desafio similar pretende identificar os mecanismos cerebrais que produzem efeitos terapêuticos nas psicoterapias psicanalíticas. Neste trabalho serão apresentados descobrimentos provenientes de estudos realizados com indivíduos que possuíam um alto risco de desenvolver um transtorno depressivo e nos quais foram distinguidas as autênticas vulnerabilidades cerebrais do estresse crônico e os efeitos compensatórios. Serão expostos descobrimentos de outros tipos de investigação que começaram a detectar os efeitos cerebrais de um tratamento e mostrar como estes efeitos intervêm na resposta a este último. Estes tipos de investigação e descobrimentos permitirão planejar e conduzir estudos que tentem identificar os mecanismos de resposta ao tratamento psicanalítico. O que foi descoberto até agora sobre a vulnerabilidade biológica, as respostas compensatórias e os efeitos do tratamento no transtorno depressivo revelaram as limitações biológicas que pode encontrar um tratamento e, por outro lado, as notáveis possibilidades que pode desvelar uma terapia (psicanalítica ou não) que seja eficaz. Hoje temos as ferramentas e os métodos para identificar de que maneira a psicanálise modifica a estrutura do cérebro e discernir como estas mudanças geram uma reação terapêutica. Isto oferece, aos psicanalistas e aos neurocientistas, a oportunidade de trabalharem juntos no desenvolvimento de um projeto de criação de uma nova psicologia científica psicanalítica. A resenha apresentada neste artigo tem três objetivos: 1) identificar que característica cerebral é transmitida ao longo de gerações como vulnerabilidade biológica de uma família predisposta ao transtorno depressivo. 2) mostrar como podem ser usadas as ressonâncias magnéticas do cérebro como variáveis de resultados em ensaios aleatórios controlados da depressão, a fim de diferenciar os efeitos de um tratamento na estrutura, no metabolismo e nas funções cerebrais 3) analisar as implicações destes descobrimentos para estudar os fundamentos neurobiológicos do tratamento psicanalítico da depressão.